O menino de pijamas listrados


Pouco antes do recesso junino eu peguei na escola o livro O menino de pijamas listrados (Jonh Boyne), a principio achei que o livro não era bom, pois estava julgando o livro pela capa, coisa que não devemos fazer em hipótese alguma.
O livro conta a história de um garoto de oito anos, ariano e que vive sobre o regime Nazista. Depois que ele é obrigado a mudar de sua casa descobre um campo de trabalhos pra Judeus, onde Judeus eram escravizados e exterminados. Bruno faz amizade com o pequeno Shmuel, que é Judeu e tem a mesma idade de Bruno, mesmo que uma cerca os separe.
O livro é muito bom, porém tem um final trágico.

O livro trás uma mensagem muito bonita, pois muitas vezes não queremos conviver com algumas pessoas simplesmente porque alguém nos disse que não devemos fazer isso ou porque acham que essas pessoas "não prestam", sem ao menos tentar conhecer as pessoas. Bruno conheceu Shmuel e só depois descobriu que ele era Judeu e que a amizade deles era proibida. Talvez se Bruno conhecesse Shmuel depois de descobrir que ele era Judeu e que a amizade deles "não devia" existir ele poderia não ter feito amizade com Shmuel. Isso aconteceu simplesmente porque Bruno conheceu primeiro e não o julgou conforme as outras pessoas falam.
"São perigosos, destrutivos, nojentos...", dizia Gretel e o professor de Bruno, mais já era tarde, Bruno já havia descoberto o quanto o pequeno Shmuel era bom e que aqueles adjetivos não se enquadravam ao seu amigo Shmuel. Isso é mais uma prova de que podemos deixar as diferenças de lado e viver feliz com qualquer pessoa.
Temos que ser assim, temos que conhecer pra depois julgar, mesmo que julgar não seja certo de forma alguma. Em nosso dia-a-dia é muito comum pessoas dizerem que odeiam gays, negros, protestantes, etc. Mais ninguém quer ao menos descobrir o que realmente há por dentro de cada pessoa. Talvez você tenha conhecido alguém que não gostou, mais não devemos generalizar a situação e dizer que odeia negros por causa de apenas uma pessoa negra que te ofendeu, ou dizer que tem raiva de gays por causa daquele 'viadinho' ou daquela 'sapatona' que te deu uma cantada.
Não importa raça, sexo, opção sexual, opção religiosa, maneira de viver... O importante é o que a pessoa tem por dentro. Em minha opinião é o que há de mais importante em cada pessoa, seu interior, o que ela realmente é.

Meu conselho: Como diz o ditado, "Não julgue o livro pela capa" e lembre-se que todos somos diferentes e que se não aprendermos a viver em paz um com o outro nunca teremos paz de verdade e que o preconceito nunca vai permitir que haja paz no mundo. Conheça as pessoas, não se importe com o que ela seja ou o que ela faça.


"Viva com o preconceito e esqueça a paz." (Jamerson)

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